Um RTO orienta um Chinook ao entregar uma carga de materiais e suprimentos na base Pershing, perto Dau Tieng. Nomes e data desconhecidos.
Charlie Haughey era apenas um garoto em 1967, quando foi convocado para fazer parte do Exército dos EUA. Sem dinheiro para se sustentar, largou a faculdade de Michigan e foi trabalhar em uma fábrica de chapas metálicas. Saiu de seu trabalho direto para a Guerra do Vietnã, onde foi colocado como atirador, um soldado de linha de frente – posição que a maioria dos soldados exercia.
Já no Vietnã, após 63 dias de trabalho, Charlie foi chamado para tirar fotografias para o exército e jornais dos Estados Unidos. Seu coronel deixou claro: “Você não é um fotógrafo de combate. Esta é uma operação moral. Se eu vir nos jornais fotos e histórias sobre meus homens fazendo o seu trabalho com honra, então você pode fazer o que quiser no Vietnã.”
Durante os anos de 1968 e 1969, Charlie tirou cerca de 2.000 imagens, os negativos foram todos guardados por ele e ficaram esquecidos até que 45 anos depois, durante uma faxina, Charlie casualmente os encontrasse. Ele conta que no início foi difícil olhar aquelas fotos, pois ele mesmo não lembrava o que poderia encontrar ali caso revelasse, não queria reviver aquele momento e muito menos levantar alguma lembrança em parentes e amigos.
Após algum tempo refletindo sobre o que faria, Charlie resolveu mostrar ao mundo suas fotos. Digitalizou os negativos e conseguiu recuperar por volta de 1.700 fotografias. Segundo ele, aquelas imagens não poderiam ser ignoradas e esquecidas pois não eram só dele, e sim da história e de todos que dela participaram.
Charlie teve ajuda de alguns voluntários que o convenceram de que as fotos precisavam ser divulgadas, criando assim a exposição chamada “A Weather Walked In”, que está sendo apresentada na galeria de arte ADX , em Portland, Oregon (EUA). Veja abaixo uma prévia de suas incríveis fotos.
Inclinou a cabeça no caminhão: Soldado e local não identificados. A primeira resposta de Charlie para esta foto: “Não era raro encontrar alguém com a cabeça baixa por um momento, mais frequentemente quando estávamos saindo do que quando estávamos voltando.”
Comboio seguindo pela principal rota de abastecimento perto de incêndio na base de apoio Pershing, nomes e data desconhecidos. Homens tentando relaxar em um caminhão lendo correspondências. A maioria queimava as cartas após lê-las pois o exército não queria que informações pessoais pudessem ser usadas contra os soldados em caso de capturas.
Capitão William N. Parish HHC e um grupo de jovens soldados perto de Cu Chi. Parish era um oficial muito popular na infantaria. Outros nomes e detalhes sobre a foto são desconhecidos.
Soldados a bordo de um de Bell UH-1 Iroquois – o Huey. Estar a bordo de um helicóptero era como estar em um período de férias em miniatura, uma vez que possibilitava alguns momentos de “afastamento da guerra.” Localização, nomes e data desconhecidos.
Embora muitas das partículas desta imagem sejam de grama no ar, algumas delas são danos ao negativo. Haughey armazenou as imagens em envelopes por décadas, resultando em alguns estragos. Nomes, localização e data desconhecidos.
Construindo um “bunker” com saco de areia em uma base de apoio – possivelmente era a Fire Support Base Pershing.
Um atirador espreita através dos bambus à procura de um atirador que havia disparado contra o pelotão. Segundos depois que Haughey tirou esta foto, a metralhadora começou a disparar novamente e rajadas a mata. Este soldado deitou-se no chão para evitar ser atingido. Nome, local e data desconhecidos.
Sargento Edgar D. Bledsoe, de Olive Branch, Illinois, embala um bebê vietnamita gravemente doente. A criança foi levada à base de apoio. Esta imagem foi originalmente publicado na revista Tropic Lightning News, 30 de dezembro de 1968.
Soldados disparam um morteiro M2 de 60 milímetros capturado dos vietcongues. Originalmente a arma fora produzido pelos Estados Unidos para uso na Segunda Guerra Mundial e na Guerra da Coreia.
Um sargento ajoelha-se no chão molhado e verifica o seu M16. Nome, data e local desconhecidos.
RTOs foram elo da infantaria com apoio de helicópteros. Nome, data e local desconhecidos.
Um navio carregava nove helicóptero que transportavam cerca de 50 homens para bases de apoio ao fogo. Aqui, os cinco primeiros helicópteros Hueys em formação para deixar membros de uma unidade de infantaria de combate perto de Dau Tieng. Os nomes e data são desconhecidos.
O “túnel de rato” onde o soldado se ofereceu, assumindo grande risco, para entrar em busca de inimigos. Era um túnel vietcongue com redes internas. Os túneis eram sempre destruídos com explosivos. Nome, data e local desconhecidos.
Um atirador de M60 pausa por um momento sob a pesada carga de munição de metralhadora. Os membros da unidade foram todos obrigados a carregar algum tipo de munição ou acessórios, incluindo cartucheiras de balas pesadas. Nome, data e local desconhecidos.
Um veículo blindado especialmente adaptado. Nomes, data e local desconhecidos.
Oficiais de infantaria tática observam e dirigem uma operação de combate a bordo de um CNC – um helicóptero de comando e controle. Nomes, data e local desconhecidos.
Um soldado posa com morteiros capturados. O coronel instruiu Haughey a viajar para este local especificamente para tirar fotos de um grande esconderijo de armas que fora descoberto próximo a Dau Tieng. Nome e data desconhecida.
Um soldado fala ao telefone. Nome, data e local desconhecidos.
Mulher vietnamita (civil) e sua criança. Nomes, data e local desconhecidos.
Soldados a bordo de um Chinook no ar com uma visão panorâmica através da porta de carga do helicóptero. Tirando proveito de alguns momentos “fora da guerra”. Nomes e data desconhecidos.
Soldados subindo a bordo de um Chinook. Nomes, data e local desconhecidos.
Haughey posa com câmera e medidor de luz. Local e data desconhecidos.
Crianças vietnamitas observam, através de um portão, a câmera de Haughey. Nomes, data e local desconhecidos.
Um jovem atirador de M60 em alerta na selva. Nomes, data e local desconhecidos.
Um médico não identificado que trabalhava em um programa de ação cívica médica (MEDCAP) atende criança vietnamita. Nomes, data e local desconhecidos.
Soldados descansando sob bambuzal. Nomes, data e local desconhecidos.
Uma mulher vietnamita em um xe đạp, uma bicicleta de empurrar. Local e data desconhecida.
Crianças vietnamitas em uma escola. Nomes, data e local desconhecidos.
Crianças vietnamitas. Nomes, data e local desconhecidos.
Soldados dos Estados Unidos patrulham um um seringal fantasmagórico e desfolhado. Data e local desconhecidos.
PFC John Kerry (esquerda) e um soldado não identificado preparando bifes grelhados e tomando cervejas em Cu Chi. Data desconhecida.
Charlie Haughey posa com um grupo de crianças vietnamitas em idade escolar. Data e local desconhecidos.
Soldados tiram um suspeito vietcongue de seu esconderijo durante varredura em uma aldeia vietnamita. Nomes, data e local desconhecidos.
Uma fila de soldados em uma patrulha de rotina na selva. Haughey diz que a maioria dos soldados usava toalhas em torno de seus pescoços para ajudar a combater o suor no calor da selva. Nomes, data e local desconhecidos.
Um médico dá banho em um grupo de crianças vietnamitas. Nomes, data e local desconhecidos.
Um menino vietnamita espreita a câmara de Haughey. Nome, data e local desconhecidos.
Ferido, soldado se mostra cansado. Nome, data e local desconhecidos.
Um médico atende um cívil vietnamita ferido. Nomes, data e local desconhecidos.
Um helicóptero Chinook resgata um Huey abatido de uma plantação de arroz perto de Trang Bang, janeiro de 1969.
Um civil vietnamita discute com um G.I. perto de um comboio de suprimentos parado. Nomes, data e local desconhecidos.
A equipe de artilharia dispara um M60. Nomes, data e local desconhecidos.
Soldados carregam sacos de armas de uma base capturada perto Dau Tieng. Os nomes e data desconhecidos.
Base de Dau Tieng.
Detidos e vendados, vietnamitas aguardam interrogatório de um intérprete do exército dos EUA.
Um soldado não identificado faz uma pausa para um cigarro. Nome, data e local desconhecidos.
Um programador insistente e curioso, que vive atrás de descobrir coisas novas na internet e, principalmente, fora dela. Viajar é seu sonho e viver é o que espera quando alcançá-lo.
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Vejam as imagens escutando "Rooster" do Alice In Chains, pois combina perfeitamente.
Que pena, é possivel ver nas fotos a desumanização pela qual passam os envolvidos no conflito. Aquela região e as pessoas envolvidas estão se recuperando deste trauma até hoje.
Ele cumpriu mesmo o que o Coronel mandou: só mostrou fotos em que o exército Americano parecia o mocinho da história. As atrocidades cometidas pelos soldados nesta INVASÃO AGRESSIVA feita pelos EUA dificilmente são reveladas.
A Guerra do Vietnã não foi simples, muito diferente da visão simplista que se cotam no péssimo ensino brasileiro, de americanos malvados perdedores, e vietcongues bonzinhos vencedores. Em primeiro lugar, é preciso responder a pergunta: quem venceu a guerra? Do ponto de vista político, a vitória foi toda dos vietnamitas. Do ponto de vista militar, porém, a realidade foi bem diferente. O body count não deixa dúvidas: no total, 58 mil soldados norte-americanos morreram durante o conflito. Do lado vietnamita, as baixas são incontáveis – fala-se em algo como 2 milhões de mortos. Por qualquer ângulo que se olhe, os EUA não foram derrotados militarmente no Vietnã – foi uma derrota política. Mais precisamente, uma derrota no front interno, dentro de casa. Acima de tudo, o Vietnã foi uma guerra midiática, a primeira dos tempos modernos. Pelo menos, a primeira a ser televisada. Isso fez toda a diferença no desenrolar do conflito. Os comunistas sabiam que, dada a superioridade bélica e tecnológica das tropas dos EUA, não poderiam derrotá-las em combate. Suas ações, portanto, visavam não a alcançar uma vitória militar, aliás impossível, mas a abalar a determinação moral do governo norte-americano de manter-se na guerra, conseguindo assim um efeito psicológico importante. Tática que seria repetida pelos terroristas de todos os matizes nas décadas seguintes, da OLP a Al-Qaeda. De certo modo, há um paralelo entre a Ofensiva do Tet e os atentados de 11/9. Não foi qualquer derrota no campo de batalha, mas sim as pressões da opinião pública, decorrentes das cenas de soldados norte-americanos mortos e feridos, mostradas pela primeira vez na televisão, o que levou a população norte-americana a pressionar os governos Johnson e Nixon a retirar as tropas do Vietnã. Graças ao poder avassalador da televisão, habilmente explorado pelos comunistas vietnamitas com a ajuda da New Left no Ocidente, a opinião pública norte-americana e mundial ficou conhecendo em todos os mórbidos detalhes as atrocidades cometidas pelos soldados norte-americanos, como o massacre de My Lai e os efeitos devastadores dos bombardeios ao Vietnã do Norte, mas permaneceu na ignorância total do que se passava do outro lado. Quando o exército dos EUA retomou, em 1968, a cidade de Huê, por exemplo, encontrou uma cova comum com cerca de 3 mil cadáveres de pessoas executadas pelos soldados do Vietnã do Norte, mas a opinião pública do mundo inteiro já estava ganha para a causa antiguerra e antiamericana. O Vietnã, sob controle dos comunistas do Norte, foi reunificado, tornando-se uma república socialista. Milhares de pessoas, sobretudo sul-vietnamitas, fugiram do país, resultando no fenômeno do boat people – semelhante aos balseros cubanos -, e, dos que ficaram, muitos foram executados ou enviados a "campos de reeducação". Obviamente, nada disso teve a mesma repercussão na mídia ocidental. Criticam a guerra do Vietnã, esquecendo o contexto, e ignora que o regime de Ho Chi Min, depois da partida americana, matou em poucos anos cerca de três vezes mais que as duas décadas de guerra com os Estados Unidos. Não cita Camboja, que não teve intervenção americana, e por isso mesmo viu o Khmer Vermelho, do comunista Pol-Pot, trucidar algo como 30% de sua população. Esquece que o comunismo/socialismo matou mais de 100 milhões de pessoas e nunca trouxe desenvolvimento para nenhum país. Não estou defendo nem A nem B, mas não se deve ouvir lado apenas de um, os norte vietnamitas conseguiram ser piores que os norte americanos, pois mataram seu próprio povo para atingir seus propósitos, a implantação de um regime comunista em todo o vietnam.
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Vejam as imagens escutando "Rooster" do Alice In Chains, pois combina perfeitamente.
Escutando "Run Through The Jungle" do Creedence, também.
João Paulo Cavalcanti … Corações e mentes!
Cesar Francischetti belas fotos!
Ótimas fotos!!
Escutando uma droga!!!!!Kra isso é do mau quantas vidas foram tiradas pelo ego de um homem.
afff…
Ego de que homem? a música retrata exatamente o sofrimento e os traumas que a guerra causou num soldado.
Uma overdose de história em fotografias.
Fotografia é e sempre será uma arte!
Que pena, é possivel ver nas fotos a desumanização pela qual passam os envolvidos no conflito. Aquela região e as pessoas envolvidas estão se recuperando deste trauma até hoje.
Ele cumpriu mesmo o que o Coronel mandou: só mostrou fotos em que o exército Americano parecia o mocinho da história. As atrocidades cometidas pelos soldados nesta INVASÃO AGRESSIVA feita pelos EUA dificilmente são reveladas.
A Guerra do Vietnã não foi simples, muito diferente da visão simplista que se cotam no péssimo ensino brasileiro, de americanos malvados perdedores, e vietcongues bonzinhos vencedores. Em primeiro lugar, é preciso responder a pergunta: quem venceu a guerra? Do ponto de vista político, a vitória foi toda dos vietnamitas. Do ponto de vista militar, porém, a realidade foi bem diferente. O body count não deixa dúvidas: no total, 58 mil soldados norte-americanos morreram durante o conflito. Do lado vietnamita, as baixas são incontáveis – fala-se em algo como 2 milhões de mortos. Por qualquer ângulo que se olhe, os EUA não foram derrotados militarmente no Vietnã – foi uma derrota política. Mais precisamente, uma derrota no front interno, dentro de casa. Acima de tudo, o Vietnã foi uma guerra midiática, a primeira dos tempos modernos. Pelo menos, a primeira a ser televisada. Isso fez toda a diferença no desenrolar do conflito. Os comunistas sabiam que, dada a superioridade bélica e tecnológica das tropas dos EUA, não poderiam derrotá-las em combate. Suas ações, portanto, visavam não a alcançar uma vitória militar, aliás impossível, mas a abalar a determinação moral do governo norte-americano de manter-se na guerra, conseguindo assim um efeito psicológico importante. Tática que seria repetida pelos terroristas de todos os matizes nas décadas seguintes, da OLP a Al-Qaeda. De certo modo, há um paralelo entre a Ofensiva do Tet e os atentados de 11/9. Não foi qualquer derrota no campo de batalha, mas sim as pressões da opinião pública, decorrentes das cenas de soldados norte-americanos mortos e feridos, mostradas pela primeira vez na televisão, o que levou a população norte-americana a pressionar os governos Johnson e Nixon a retirar as tropas do Vietnã. Graças ao poder avassalador da televisão, habilmente explorado pelos comunistas vietnamitas com a ajuda da New Left no Ocidente, a opinião pública norte-americana e mundial ficou conhecendo em todos os mórbidos detalhes as atrocidades cometidas pelos soldados norte-americanos, como o massacre de My Lai e os efeitos devastadores dos bombardeios ao Vietnã do Norte, mas permaneceu na ignorância total do que se passava do outro lado. Quando o exército dos EUA retomou, em 1968, a cidade de Huê, por exemplo, encontrou uma cova comum com cerca de 3 mil cadáveres de pessoas executadas pelos soldados do Vietnã do Norte, mas a opinião pública do mundo inteiro já estava ganha para a causa antiguerra e antiamericana. O Vietnã, sob controle dos comunistas do Norte, foi reunificado, tornando-se uma república socialista. Milhares de pessoas, sobretudo sul-vietnamitas, fugiram do país, resultando no fenômeno do boat people – semelhante aos balseros cubanos -, e, dos que ficaram, muitos foram executados ou enviados a "campos de reeducação". Obviamente, nada disso teve a mesma repercussão na mídia ocidental. Criticam a guerra do Vietnã, esquecendo o contexto, e ignora que o regime de Ho Chi Min, depois da partida americana, matou em poucos anos cerca de três vezes mais que as duas décadas de guerra com os Estados Unidos. Não cita Camboja, que não teve intervenção americana, e por isso mesmo viu o Khmer Vermelho, do comunista Pol-Pot, trucidar algo como 30% de sua população. Esquece que o comunismo/socialismo matou mais de 100 milhões de pessoas e nunca trouxe desenvolvimento para nenhum país. Não estou defendo nem A nem B, mas não se deve ouvir lado apenas de um, os norte vietnamitas conseguiram ser piores que os norte americanos, pois mataram seu próprio povo para atingir seus propósitos, a implantação de um regime comunista em todo o vietnam.
Cara, foi uma das melhores opiniões que já li!
Cara, foi uma das melhores opiniões que já li!