— Fotos de Nilson Domingos
Em cerca de 3 meses de trabalho, a estilista mineira Iáskara Isadora é capaz de transformar sacos de cimento em um criativo e inovador vestido de noiva! Inspirada pela obra do artista plástico brasileiro Hilal Sami Hilal, que trabalha criando papéis artesanais, ela desenvolveu sua primeira coleção de papel para o trabalho de conclusão de curso da faculdade.
Iáskara conta que desde o início de sua graduação na Universidade Federal de Minas Gerais, ela desenvolve pesquisas que relacionem a sustentabilidade à moda. Os vestidos de noiva foram uma evolução natural no trabalho da estilista que pôde colocar em prática todo seu conhecimento para confeccionar as peças!
Como um saco de cimenta vira um vestido?
O aspecto dos vestidos em nada tem a ver com um saco de cimento – como era de se imaginar! Ela nos contou resumidamente como é o processo de produção que desenvolveu:
Os sacos de cimento são limpos a seco para otimizar água. Retiro todo o excesso de cimento. Posteriormente são rasgados, colocados de molho e batidos em um liquidificador industrial onde tomam a forma de uma pasta uniforme. As fibras naturais são colhidas, cozidas e batidas no liquidificador. Em seguida a pasta de papel reciclado e as fibras naturais são misturadas, descoloridas, tingidas naturalmente – quando necessário – com vegetais ou minerais. Após este processo a pasta é prepara e colocada em uma bisnaga onde desenho a renda manualmente sobre o tule.
As fibras naturais que ela insere tornam as peças mais duráveis. Iáskara explica também que as rendas já têm uma certa resistência à água, mas está desenvolvendo uma resina derivada da bananeira para torná-las impermeáveis.
O resultado final
Os vestidos finalizados possuem um aspecto moderno, mas sem excessos. São perfeitamente viáveis para noivas que buscam sair do comum. Veja abaixo o resultado nas imagens do fotógrafo Nilson Domingos. Acesse o site da estilista para saber mais.
Jornalista e cocriador do site Somente Coisas Legais.
vestido horrível
gostei da idéia..inovadora….para as mais necessitadas…
Gostei, e com certeza eu usaria, não tem nada de HORRIVEL, e sim sustentável 😉