Nova leva de processadores Intel permitirão aparelhos mais finos que seu dedo mindinho

Eu nem preciso dizer que a luta constante dos desenvolvedores de hardware é pela redução do tamanho e aumento do desempenho, não é? Todo mundo já sabe que os primeiros computadores ocupavam espaço de quartos inteiros e eram capazes de fazer apenas operações simples.

Avançando algumas décadas chegamos aos dias de hoje em que computadores são quase coadjuvantes em um mundo em que dispositivos portáteis, cada vez mais finos e cheios de funções ganham a preferência do público. E o cerne de toda essa revolução está no avanço dos processadores.

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Dispositivos com 9 mm de espessura

A Intel apresentou para o mercado sua nova linha de processadores chamada Intel® Core™ M, com arquitetura de 14 nanômetros. Bem, essa medida surreal de tão pequena, na prática irá significar a criação de dispositivos ultrafinos com menos de um centímetro de espessura.

A ideia central da fabricante é impulsionar a popularização dos tão desejados dispositivos 2-em-1. Ou seja, equipamentos híbridos que podem ser utilizados tanto como os portáteis e práticos tablets, quanto como notebooks – ou ultrabooks – poderosos para funções mais pesadas (você pensou em jogos? Eu também!).

Pequenos e poderosos

Pequenos por pequenos, a tecnologia atual já permite. Isso está longe de ser o objetivo da Intel de das fabricantes como Acer, ASUS, Dell, HP, Lenovo e Toshiba. O que todo mundo quer é desempenho – vencendo o tão problemático problema da duração da bateria.

De acordo com a Intel, os novos chips Core M são capazes de aumentar em 50% o desempenho do computador em comparação aos processadores Core de quarta geração da mesma companhia. Pelos mesmos parâmetros, o desempenho gráfico será 40% melhor. Ou seja, uma melhora expressiva que poderá ser notada mesmo por usuários, digamos, leigos. Se tem uma coisa que todo mundo percebe é quando o computador começar a ficar lento!

Além do fato de esse ser um dos menores processadores já fabricados no mundo, eles descartam a necessidade de cooler para a dissipação do calor. Isso, além de permitir a criação dos aparelhos fininhos, torna-os mais silenciosos.

E a bateria?

Se você, assim como eu, é um traumatizado com notebooks que mal conseguem operar quando estão longe de uma fonte de energia, já deve estar se fazendo essa pergunta. Essa já vinha sendo uma das lutas da Intel, que vinha obtendo resultados muito bons. O Intel Core M e a redução geral de consumo – ocasionado, por exemplo, pela ausência de cooler – significa um aumento de 20%, ou 1,7 hora, na reprodução de vídeos (estamos falando em 8 horas contínuas), por exemplo, quando comparado à geração anterior. De quatro anos pra cá, e com a chegada no novo Core M, a autonomia de uso dos novos dispositivos dobrou.

De quais problemas isso tudo vai te livrar

Assim como demos adeus aos imensos computadores de antigamente e hoje temos smartphones “um zilhão” de vezes mais poderosos que eles, também daremos adeus à época em que notebook bom é notebook conectado à tomada – porque a bateria não dura, sobre a mesa – porque esquenta demais, e parado em casa – porque é muito pesado para carregarmos na mochila o tempo todo.

Os novos dispositivos serão versáteis, poderão ser usados como tablets e como notebooks comuns, serão poderosos até para tarefas mais pesadas, leves, finos e com autonomia de bateria nunca antes vista!

Abaixo, um vídeo de apresentação lançado pela Intel (em inglês):

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