Foto de Christopher Martin
Eucalyptus deglupta é uma espécie de árvore bem singular. Esses eucaliptos não são obra de algum modernista que mescle arte e natureza, são árvores da família Myrtaceae e crescem livremente em algumas partes do globo terrestre. São obras de arte da própria natureza.
Seu nome científico, proveniente do latim, significa “eucalipto que perde a casca”, o que é exatamente o processo que resulta na belíssima visão representada na figura acima. À medida que a espécie vai perdendo pedaços da casca ao longo do tronco, a camada verde interior vai sendo exposta e, com o tempo, vai mudando suas cores para azul, roxo, rosa, laranja e marrom novamente.
Assim se forma essa obra de arte natural nos troncos das árvores. Será que os grandes pintores impressionistas já conheciam esse eucalipto? Ao longo de seu desenvolvimento, o Eucalipto arco-íris nos presenteia com uma paisagem digna das pinceladas dos quadros de Leonid Afremov (pintor israelense de origem bielorrussa, que ainda hoje vende seus quadros)
Além de serem comumente conhecidos pelo nome já citado, também são chamados de Eucalipto-da-nova-guiné ou Eucalipto-das-filipinas, esses nomes, é claro, não são por acaso. Essa espécie é nativa de Papua-Nova Guiné, Filipinas e Indonésia, ilhas de clima tropical, localizadas próximas à linha do Equador, entre a Austrália e a Ásia. Em seu habitat natural, podem chegar a 75 metros de altura e 240 centímetros de diâmetro de tronco.
Contudo, seu cultivo já é comercializado e, contanto que sejam produzidos em climas úmidos e quentes, de preferência perto do Equador, podem enfeitar paisagens de outras regiões, como na estrada de Hana, em Maui, Havaí; em áreas pantanosas da África e, inclusive, no Brasil, alcançando alturas acima de 12 metros. A combinação de clima quente e seco ou frio, porém, infelizmente impede o desenvolvimento da espécie.
Mas não é só pela beleza que essa árvore é bem quista. Além de servirem para o paisagismo, os eucaliptos arco-íris são usados para a fabricação de móveis e papéis, embora nos dois casos as cores não permaneçam no produto final. O papel termina branco – ou na cor da tintura utilizada – e a madeira dos móveis é cortada e trabalhada de forma que os tons brilhantes e multicoloridos sejam substituídos por vários tons de marrom e verde. Além disso, as propriedades químicas do óleo desse eucalipto servem como repelentes, assim como ocorre com muitas outras espécies de eucaliptos.
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Bióloga por formação e curiosa por natureza, acredita que sempre existe algo a mais para se aprender.
natureza perfeita.